Ao cabo das multitudinárias manifestações do MTST, Dilma promete incluir o movimento nas novas unidades a serem anunciadas dentro do programa Minha Casa Minha Vida e Haddad promete desapropriar o terreno onde está a ocupação Copa do Povo, assim como alguns prédios ocupados na região central. Está é a narrativa dos fatos tal qual aconteceram.
Ao quadro exposto o
PT tenta acrescentar uma moldura que imagina mudar a cena. Chama a atenção ao desenlace, lhe alterando as motivações e as atribuindo à mítica progressista que tentam imputar ao governo que conduziram nos últimos 12 anos.
Lembremos que é o mesmo MTST chamado de vira lata por Emir Sader, “intelectual” do petismo, e de vândalos pela prefeitura de São Paulo. Lembremos também que é o mesmo governo que não fez nada pela reforma agrária e nem ao menos recebeu o MST, ao qual mesmo os mais entusiasmados petistas não podem supor oposição.
A narrativa construída pelo MTST nas ruas de São Paulo não é sobre a índole dos governos, mas sobre o poder da mobilização.
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