Aos fatos, pois deles tiramos as conclusões. Palocci foi deputado a soldo da alta burguesia brasileira. Há os que debatem se o governo Dilma governa para e sob os interesses dos ricos ou dos pobres, o debate sobre o caso Palocci é de outra ordem. O ministro amealhou riqueza suficiente para multiplicar por 20 seu patrimônio. Seus clientes, por evidente, desejavam o intermédio do ministro, então deputado, junto ao governo. Presumidamente conseguiram. A queda de Palocci pareceu não interessar a ninguém, talvez apenas àqueles cujo interesse não interessam. Mediante assessoria especializada se conseguiu a condescendência de amplos setores da mídia, na qual o caso foi subnoticiado. Contudo, a indignidade dos fatos se impôs à dissimulação do governo e da imprensa. No altar do conservadorismo ofertaram o código florestal e sacrificaram o kit anti homofobia, a ser distribuído nas escolas, no interesse de preservar Palocci. O ritual foi manejado por gente de notória especialidade nos esgotos do poder, Lula a frente, atuando como o próprio presidente. Despachou com o chefe de gabinete, junto aos ministros e se reuniu com lideranças do congresso.
Palocci é um bandido. O código florestal foi aprovado. O governo suspendeu a distribuição do kit anti homofobia. Lula governou. Podem levantar as mais nobres qualidades pretéritas ou futuras do governo Dilma, essa semana ele foi comparsa, desmatador, homofóbico e submisso.
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