domingo, 20 de maio de 2012

Luz nas Trevas


Luz nas Trevas é belo, só não é de hoje. Me parece, se muito, refletir as contradições da sociedade do ponto de vista de quem as vê e não de quem as vive. Mimetiza a inquietude do original, mas não vai além, de modo que na verdade fica aquém.


Que ainda assim pareça moderno e fresco não é atributo próprio, é se tomado no todo ou no geral de nossa produção cinematográfica, que caminha de lado ou para trás.

Luz é um fantasma, trancafiado. É o retrato do próprio filme e dos seus limites. É o fantasma de Sganzerla, trancafiado no fórmula de sua própria inquietude.

Mas Djin Sganzerla (Jane) brilha, o mundo se apaga e se borra ao redor dela.

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